Deguste o Néctar da Amazônia do seu jardim
InfoNéctar nº003/17
Mel de abelhas sem ferrão, iguaria saudável das florestas tropicais na sua mesa!
Por Richardson Frazão
“A prática do manejo das abelhas sem ferrão, tem se estabelecido em chácaras, sítios e áreas verdes do entorno de Macapá no Amapá, um processo de conservação das espécies de abelhas nativas da região, ao aumentar o consumo de mel saudável, sendo apreciado até de canudinho para degustação desta iguaria das florestas amazônicas”
O casal Rudyr Menezes e Antônio Monte buscaram conhecer a criação de abelhas sem ferrão (Meliponicultura), ao fortalecer o pomar da sua propriedade para obterem frutos e o saboroso Néctar da Amazônia. Para isso, receberam orientações da Néctar da Amazônia. Onde, a formação permitiu, maior segurança para implementar as primeiras colmeias matrizes de abelhas sem ferrão no entorno de sua residência, ao valorizar as áreas verdes de sua propriedade.
Após 12 meses de manejo o casal de meliponicultores já toma mel no canudinho junto a sua família e realiza as primeiras colheitas. Agora com mais de 40 colmeias buscam organizar sua produção de mel, manter o mel na mesa e fortalecer as colmeias no entorno da sua propriedade para as próximas colheitas.
“Agora sei que em toda a primavera a partir de julho de cada ano as abelhas estocam o mel delicioso, esse Néctar. É fácil de coletar, pois, as abelhas não possuem ferrão e é uma delícia”. Afirmou Rudyr Menezes!
Abelhas sem ferrão no entorno de Macapá
Em 2004 um estudo pioneiro realizado pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá – IEPA nas áreas de “ressacas” de Macapá e Santana (ver Frazão & Silveira, 2004), apresentou um pouco da diversidade de abelhas sem ferrão e a necessidade do uso sustentável das espécies ocorrentes nessas áreas denominadas de ressacas, as quais circundam os municípios de Macapá e Santana. Estas áreas são ambientes úmidos e lacustres que circundam a cidade de Macapá, ao formarem uma rede de drenagem natural dás aguas e ventos que auxiliam na qualidade térmica da cidade.
Com a expansão das atividades de baixo impacto ambiental e a demanda por produtos saudáveis como o mel. Os primeiros meliponários começam a ser implementados de maneira organizada, respeitando as áreas verdes e seguindo as diretrizes da CONAMA 346.
É importante ressaltar que o fogo é uma ameaça para quem vai instalar os meliponários, tanto em pequena como em média escala. O mel é consequência de um bom trabalho com as abelhas e a conservação dos ambientes onde são instaladas.
A Néctar da Amazônia oferece orientações básicas e estruturadas para quem tem interesse de iniciar na Meliponicultura e necessita ampliar as matrizes para produção de mel.
Quer instalar um kit no seu jardim? Entre em contato!
96-991955990
@nectardaamazonia_
Fontes de Consulta
FRAZAO, R. F.; SILVEIRA, O. T. Levantamento Preliminar das Abelhas Sem Ferrão das Ressacas de Macapá e Santana pra um Aproveitamento Sustentável (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae).. In: Luís Roberto Takiyama, Arnaldo de Queiroz da Silva. (Org.). Diagnóstico das Ressacas do Estado do Amapá: Bacias do Igarapé da Fortaleza e do Rio Curiaú.. 21ed.Macapá, AP: JM Editora Gráfica, 2004, v. 1, p. 13-255.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 346, de 16 de agosto de 2004. Publicada no DOU nº158, de 17 de agosto de 2004, Seção 1, página 70. Disciplina a utilização das abelhas silvestres nativas, bem como a implantação de meliponários.
FRAZÃO, R. F.. Manual de Meliponicultura e Populações Tradicionais – Org. Richardson Frazão – Instituto Peabiru, 2013. 50p. Belém – PA.
Parabéns pela iniciativa