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Uso das abelhas sem ferrão no Parque Indígena do Tumucumaque norte do Estado do Pará, Brasil

Use of stingless bees in the Tumucumaque Indigenous Park north of the State of Pará, Brazil

InfoNéctar nº009/18

 

Richardson Ferreira Frazão

ric_frazoni@hotmail.com

Figura 1. Encerramento da expedição ao Parque Indígena do Tumucumaque em frente a Tukusipan (prefeitura) na  Aldeia Bona durante curso de formação em Meliponicultura julho/2017. Foto: Equipe Iepé.

Abstract

In this note i report a little of the experience i had, in supporting the indigenous peoples of northern Brazil, to strengthen sustainable actions in their territories with the use of stingless bees native from the Brazilian Amazon

Keywords: Meliponiculture, Amazon, Sociobiodiversity, Honey Wild, Etonoconservation

Resumo

Nesta nota relato um pouco da experiência que tive, ao apoiar os povos indígenas do norte do Brasil a fortalecer ações sustentáveis em seus territórios com o uso das abelhas nativas indígenas e sem ferrão da Amazônia brasileira 

Palavras-chave: Meliponicultura, biodiversidade, mel, cultura indígena, etnoconhecimento

Apresentação

As abelhas sem ferrão Meliponini, possuem alta biodiversidade na Amazônia e são elementos chave em atividades de educação ambiental, ao apoiar o desenvolvimento sustentável da região. Elas estimulam uma aprendizagem lúdica no processo de formação dos participantes para o manejo sustentável de muitas espécies de abelhas. Ao sensibilizarmos a implementação da Meliponicultura, em sinergia com as florestas tropicais e o meio ambiente. Esta atividade foi tratada recentemente nas terras indígenas no Parque Indígena do Tumucumaque no norte do Estado Pará. Assim, realizamos importante expedição para Aldeia Bona, onde habitam povos indígenas das etnias Wayana e Aparai. Buscamos compartilhar um pouco dessa rica experiência nesta nota.

A expedição ocorreu entre os dias 07 a 15 de julho de 2017. As atividades se deram pelo Projeto Bem Viver Sustentável apoiado pelo Fundo Amazônia/BNDES, implementado pelo Instituto de Pesquisa e Formação Indígenas – Iepé em parceria com a Associação dos Povos Indígenas Apalai e Wayana – APIWA, organização presidida por Cecilia Apalai. Os trabalhos foram intensos e tiveram o apoio da equipe de campo do Iepé, e dos indígenas em parceria com a FUNAI, ao buscar a implementação de iniciativas sustentáveis para a região.

Objetivos da expedição

Objetivo da expedição foi realizar pesquisa socioambiental e participativa com apoio dos indígenas das duas etnias citadas, sobre as variedades de abelhas sem ferrão e seu uso no cotidiano das aldeias. Realizamos também a transferência de tecnologias básicas para o uso sustentável dos ninhos das espécies de abelhas sem ferrão que são facilmente encontradas na região e no entorno das aldeias.

Figura 2. Mapa das aldeias do Parque Indígena do Tumucumaque. Fonte: Iepé
Figura 3. Apresentação das estratégias para o etnodesenvolvimento da Meliponicultura na Terra Indígena Tumucumaque. Fonte: Iepé

Abordagem e Metodologia

Nossa abordagem metodológica possibilitou construirmos uma pesquisa bastante interativa e participativa com os indígenas. Na parte prática permitiu realizarmos buscas ativas ao localizarmos inúmeros ninhos das abelhas sem ferrão. Nesta etapa focamos nas espécies mais utilizadas pelo extrativismo do mel. Também prestamos orientações sobre alguns modelos de colmeias para o manejo sustentável das abelhas e a produção mínima de mel, em seguida orientarmos a implementação de meliponários. Os jovens indígenas foram orientados para o mapeamento das  abelhas de suas aldeias e fortalecer as iniciativas com a Meliponicultura em seu plano de gestão ambiental e territorial.

Etapas do Processo de Formação em Meliponicultura Socioambiental

a) Mapeamento dos ninhos das abelhas

Figura 4. Mapeamento de ninhos e colmeias. Foto: Equipe Iepé
Figura 5. Colmeia de Tetragonisca spp manejada por indígena na Aldeia Bona. Foto: R, Frazão

b) Compartilhando conhecimento sobre a biologia das abelhas sem ferrão 

Figura 6. Estudo das partes do corpo das abelhas. Foto: R. Frazão
Figura 7. Estudo das estruturas do ninho das abelhas sem ferrão. Foto: R. Frazão
Figura 8. Orientações quanto a transferências de ninhos. Foto: Equipe Iepé
Figura 9. Orientações sobre a diferenciação das abelhas no ninho. Foto: Equipe Iepé

c) Construção das colmeias

Figura 10. Construção de colmeias. Foto: Equipe Iepé
Figura 11. Orientações sobre o acabamento nas colmeias. Foto: Equipe Iepé
Figura 12. Avaliação dos módulos da colmeia (melgueira). Foto: R. Frazão

d) Transferências dos ninhos para as colmeias

Figura 13. Abertura de ninho de abelha em tronco. Foto: Equipe Iepé
Figura 14. Retirada das partes do ninho em tronco de árvore para colmeias multiplicáveis. Foto: Equipe Iepé
Figura 15. Transferência de ninho para colmeia. Foto: Equipe Iepé

e) Avaliação das colmeias e do Meliponário

Figura 16. Avaliação da adaptação das abelhas a colmeia. Foto: R. Frazão
Figura 17. Ninhos adaptados as colmeias. Foto: R. Frazão
Figura 18. Meliponário instalado na Aldeia Bona. Foto: R. Frazão

Resultados

Diversidade de abelhas sem ferrão na Aldeia Bona

A região abriga uma diversidade inestimável de abelhas sem ferrão, provavelmente nunca antes estudadas pela ciência. Foram listadas pelo menos 14 morfo-espécies de abelhas sem ferrão.  Todavia, o conhecimento dos indígenas é dos mais acurados, e segue uma classificação própria dependendo da etnia. Isso porque, as espécies são encontradas em ambientes distintos p.ex. florestas de igapó, florestas ciliares, savanas onde as aldeias são construídas.

Figura 19. População de abelhas Melipona spp provavelmente lateralis em aglomeramento após transferência de ninho. Foto: R. Frazão

Ambientes no entorno da Aldeia Bona

No entorno da Aldeia Bona os ambientes estão em transição Savanas e Florestas os quais dão indicativos da presença de espécies arbóreas utilizadas para nidificação como a mameira (Vitex sp).

Figura 20. Campos de Savana no entorno da Aldeia Bona. Foto: R. Frazão
Figura 21. Flores abundantes nas Savanas no entorno da Aldeia Bona. Foto: R. Frazão.

Pesquisa participativa com os indígenas

Nas conversas com os indígenas de várias etnias que habitam o Parque, estes me relataram sobre a importância das abelhas no cotidiano das aldeias. Além de inúmeros aprendizados sobre os hábitos, costumes e ritos dos Povos Indígenas com o uso dos produtos das abelhas.

“Sabemos da importância das abelhas na vida de nossas aldeias, nós indígenas usamos muito o mel, o saburá das abelhas, seja na alimentação ou na nossa medicina. Todos sabemos que esse trabalho é bom pra aldeia!” Enfatiza o Cacique da Aldeia Bona.

Figura 22. Avaliação com lideranças na Aldeia Bona Sr. Merekuku (esquerda) Cacique Maruanari (direita). Foto: Equipe Iepé

“Eu conheci esse trabalho com as abelhas sem ferrão em visita a Comunidade de Mel da Pedreira, um quilombo perto de Macapá com orientação do Richardson Frazão,  daí organizamos com o Iepé a iniciativa de apresentar esse trabalho as lideranças e aos indígenas do Parque para incentivar”. Comenta Cecile Apalai liderança e presidente da APIWA.

Figura 23. Liderança Cecile Apalai em visita técnica sobre a Meliponicultura na Comunidade Mel da Pedreira em Macapá. Foto: Evandro Bernardi

Considerações finais

Informações dos povos indígenas do norte do Estado do Pará, especialmente os indígenas do Parque Indígena do Tumucumaque, sobre a distribuição etnogeográfica, etnobiologica, etnozoológica e de etnoconservação das espécies de abelhas sem ferrão e das plantas associadas, são incipientes. E em se tratando de manejo de espécies autóctones de abelhas esta é uma iniciativa pioneira para os índios com uma perspectiva de uso sustentável e apropriação da sua sociobiodiversidade.

No âmbito das aldeias foi possível compreender que há uma prática da coleta do mel frequente, tanto das abelhas sem ferrão, como da abelha com ferrão e de outros hymenópteros.  Ou seja, é comum o uso de parte dos ninhos desses insetos em ritos culturais, e como componente da produção de bebidas fermentadas e derivadas da mandioca como sacura e caxixi.

O mel, também é muito usado na alimentação e após os trabalhos diários na roça com bejus e farinha.

A cera, é utilizada na confecção de apetrechos de pesca como azagaias e flechas para caça.

O uso medicinal do mel não foi explorado, todavia alguns relatos apontaram para doenças respiratórias como gripe e tosse.

Os indígenas possuem muita habilidade na captura das abelhas sem ferrão e as manejam em colmeias rústicas, porém estas não permitiam a multiplicação dos enxames,  também foi possível perceber que possuem uma classificação própria para a nominação das abelhas entre suas etnias.

O Desenvolvimento Sustentável é prática do dia a dia e tratam das questões indígenas com muita organização e governança política para as demandas de seus territórios.

Figura 24. Maruana no teto da Tukusipan (prefeitura) na Aldeia Bona. Foto: R. Frazão

Agradecimentos

A Cecile Apalai (APIWA), Denise Groupioni (Iepé), Angela Amanakwa Kaxuyana (COIAB), Evandro Bernadi (Iepé), Evandro Karipuna (Aldeia Açaízal, Oiapoque-AP), Yori Linke (FUNAI) e toda equipe do Iepé durante as atividades de campo nesta expedição.

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